quarta-feira, 31 de julho de 2013

Olá Amigo(a) Pecuarista,
Entre os batentes da porta
Artur Chinelato

Há 10 anos, um estagiário que acabara de chegar parou à porta de minha sala na Embrapa, em São Carlos-SP. Naquela época, os estagiários auxiliavam, e muito, nas tarefas relacionadas ao rebanho leiteiro, executando todos os serviços de uma fazenda. Nos períodos de férias escolares trabalhavam por volta de 10 a 12 horas diariamente, e posso garantir que ninguém morreu por causa disso. Muito pelo contrário.
Em contrapartida, esse tipo de estágio conseguia transformar um ser eminentemente urbano, como a maior parte dos alunos que habitam atualmente as faculdades de ciências agrárias, que não sabem distinguir uma vaca Holandesa Vermelha e Branca de uma égua Pampa (frase do professor Vidal Pedroso de Faria, da Esalq/USP), num profissional qualificado, que parece até ter nascido na roça.

Após a promulgação da lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que passou a regulamentar a cessão de estágios, o tipo de vivência que oferecíamos, hoje, não é mais possível. Primeiramente porque é necessário um Contrato de Estágio firmado entre o estudante e as empresas públicas ou privadas, bem como com profissionais liberais que oferecem os estágios, com a anuência da instituição de ensino.
Exceção feita aos estágios obrigatórios previstos nas grades dos cursos, é necessária a previsão de recursos para a remuneração do estagiário (bolsa), não existindo um valor mínimo. No entanto, o valor deverá constar no contrato de estágio. Em ambos os casos, estágios obrigatórios ou não, deverá haver ainda a cessão de auxílio-transporte e seguro contra acidentes pessoais aos estagiários. O horário não deverá ultrapassar 6 horas diárias e 30 horas semanais.
Com essas normas e restrições de atuação, principalmente em se tratando de uma fazenda produtora de leite, onde o trabalho tem início antes que a barra do dia apareça e termina com a luz das estrelas, se tornou impraticável a oferta de estágios, pelo menos de minha parte. O resultado são levas e levas de profissionais que podem saber tudo sobre produção de leite no computador, inclusive sobre a diferença cromossômica entre uma vaca Holandesa Vermelha e Branca e uma égua Pampa, mas que no campo, as confundem. Com isso, o Brasil, infelizmente, vai colher o que está plantando!

Voltando ao ano de 2003, indiquei uma propriedade participante do Programa Balde Cheio para que aquele aluno fizesse seu estágio. Lá foi ele com a cara, a coragem, o telefone de contato e um mapa na mão. Foram dias de muito trabalho, e quando visitei o pequeno sítio perguntei ao proprietário qual a impressão dele sobre o estagiário. O produtor, um senhor de idade avançada, de imediato começou a desenrolar um corolário de elogios e agradeceu muito a mim por tê-lo enviado. Sorri contente, pois sabia que mais um aluno se diferenciara na multidão.
Findado o curso de graduação, estimulei o estagiário para que trabalhasse como autônomo, assistindo algumas propriedades. Como acontece com todos nós, técnicos, umas propriedades vingaram e outras ficaram pelo caminho. Dentre as que se sobressaíram, se destacou uma propriedade no município de Bom Sucesso-MG. Um marco para o trabalho em terras mineiras.
A frequência de visitantes a essa propriedade despertou a atenção da Faemg/Senar-MG e, desde maio de 2007, o Balde Cheio foi iniciado em Minas Gerais abrangendo nove municípios espalhados pelas distintas regiões existentes no Estado, sob a coordenação técnica do ex-estagiário.
Números pouco significam diante
da benção de resgatar a vida de
um produtor de leite e recuperar
um técnico da extensão rural

Com uma bem elaborada rede de parcerias coordenada pela instituição citada acima, o trabalho cresceu ano a ano e, em maio de 2011, para comemorar o quarto aniversário do projeto, foi realizado o Encontro Mineiro do Balde Cheio, um evento que contou com a presença de 1.500 pessoas, dentre produtores, técnicos e autoridades no recinto da Expo Minas em Belo Horizonte.
O trabalho continuou, a responsabilidade aumentou, e mais técnicos e produtores se uniram a essa verdadeira cruzada da cidadania, e no início de junho de 2013, nova reunião de agradecimento aos participantes do Balde Cheio foi organizada pela Faemg/Senar-MG no mesmo recinto do primeiro encontro, agora, com a presença de 2.300 produtores vestindo camisetas com as cores da bandeira brasileira: Zona da Mata de Minas (verde), Leste e Nordeste de Minas (amarelo), Centro-Oeste e Sul de Minas (azul) e Triângulo Mineiro e Noroeste de Minas (branco).
A distribuição das pessoas nas mesas seguia a mesma lógica, sendo as toalhas de mesa das mesmas cores de cada região. Um show de organização e de brasilidade numa época de tantos conflitos plantados artificialmente no campo. Depoimentos emocionados e emocionantes de pessoas que recobraram a vontade de viver e de tomar nas mãos os destinos de suas vidas, trabalhando com afinco no presente, mas pensando no futuro, foram a tônica do dia. Autoridades e lideranças do setor se encantaram com o clima de paz e harmonia que invadiu o local, e todos fomos contemplados, ainda, com uma empolgante palestra do professor Luiz Almeida Marins Filho.

Administrar é ter o talento de colocar as pessoas certas no lugar certo, e esse foi o meu único mérito no processo. Pelo êxito do trabalho, fui cumprimentado por muitas pessoas, mas me permito repassar as honrarias a quem de direito, no caso, o engenheiro agrônomo Walter Miguel Ribeiro, que comandou todo esse processo em conjunto com sua equipe de coordenadores regionais e técnicos locais. Poucos sabem, mas nos dois primeiros anos do trabalho em Minas Gerais, muitas vezes, ele se deslocou em viagens noturnas de ônibus para economizar os recursos disponibilizados, com o intuito de atender a mais municípios com o mesmo dinheiro.
A partir de 2009, após fixar residência em Belo Horizonte-MG, o trabalho tomou novo impulso, e no 2º Encontro Mineiro do Balde Cheio, no início de junho de 2013, os números do projeto no Estado, importantes para as estatísticas, foram atualizados: 2.100 propriedades espalhados por 251 municípios, 215 técnicos em qualificação e 151 parcerias dentre sindicatos rurais, prefeituras, cooperativas de produtos, cooperativas de crédito, associações, laticínios, fundações, instituições de ensino, dentre outras.

No evento, apreciei por demais uma das metas do projeto apresentada pela equipe para os próximos 12 meses: atingir mais 16 municípios em Minas Gerais. Para um Estado que tem 853 municípios, isso pode parecer pouco, mas não é. Anos atrás me perguntaram qual era a meta do Balde Cheio nacional para o próximo ano e respondi que era atingir mais um município brasileiro, onde houvesse um produtor de leite e um extensionista interessados.
O entrevistador, então, me questionou por que uma meta tão pouco ambiciosa. Respondi que para nós, do projeto, os números pouco significam diante da benção de resgatar a vida de um produtor de leite e recuperar profissionalmente um técnico da extensão rural dando sentido à sua existência no município. A vida é um bem precioso, e poder contribuir para o resgate dela é uma missão abençoada. Agradeço muito a Deus pelo fato de Ele ter me escolhido para auxiliar na condução desse trabalho.
E pensar que tudo começou com um estagiário parado entre os batentes da porta de minha sala há 10 anos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Estação de Monta

Olá Amigo(a) Pecuarista,
Estação de Monta
 
A estação de monta é uma estratégia de manejo verdadeiramente interessante quando se tem em vista incrementar a eficiência reprodutiva e, ainda, escalonar e intensificar a produção de cordeiros e cabritos. Refere-se ao(s) período(s) do ano em que as matrizes são submetidas à reprodução. A concentração dos acasalamentos em um curto intervalo de tempo possibilita reunir os partos e, subsequentes, operações de manejo (desmame, vermifugações, vacinações, entre outras) para épocas mais propícias. A previsão de todas as atividades de manejo permite suas pré-programações de forma mais adequada e otimização da mão-de-obra, além de facilitar o controle das etapas reprodutiva e produtivas, por meio de uma detalhada avaliação dos índices zootécnicos.

A escolha do momento mais adequado à realização da estação de monta deve ser considerada com base no objetivo da exploração (leite ou corte), a época do ano mais favorável para as coberturas e, principalmente, ao terço final da prenhez e ao nascimento das crias, ponderando-se a disponibilidade nutricional, condições climáticas e de mercado. A definição do início da estação de monta deve considerar, ainda, o intervalo entre o parto anterior e o reinício da atividade fisiológica ovariana das fêmeas. O retorno à ciclicidade é condição fundamental para o sucesso da estação reprodutiva.

O número de estações de monta a ser realizado ao longo do ano pode ser aumentado de forma a intensificar a eficiência e produtividade do rebanho, pela redução do intervalo entre partos. Já é bastante comprovada a eficácia do sistema "uma parição a cada 8 meses", o qual garante três partos a cada dois anos em pequenos ruminantes. Desta maneira, obtendo-se uma elevada quantidade de cordeiros/cabritos nascidos e desmamados por fêmea há disponibilização de um maior número de animais para venda, reposição e/ou para seleção do rebanho. 

Como já informado, a estação de monta possibilita a maior homogeneização e disponibilidade de lotes de cordeiros/cabritos de forma a atender as demandas de mercado. Contudo, ainda hoje, a cadeia produtiva de ovinos e caprinos sofre pela não constância de oferta de animais para o abate ou de animais lactantes quando se visa a produção de leite. Neste sentido, o manejo reprodutivo pode ser realizado com a separação de grupos de matrizes conforme ao período em que serão submetidas a estação de monta. Em outra palavras, podem ser programados períodos sequenciais para a estação de monta de cada grupo de matrizes.

Vale destacar que em regiões tropicais os animais não são influenciados pelo fotoperíodo. Assim, as fêmeas hígidas e com boa condição corporal podem apresentar estro e ovulação ao longo do ano, favorecendo o estabelecimento da estação de monta em quaisquer época. De uma outra forma, em regiões cujo efeito da sazonalidade é marcante, a estação de acasalamentos é preferencialmente programada para épocas de ciclicidade (período de dias curtos). Havendo a necessidade ou interesse de conduzir as coberturas em períodos de anestro estacional é indispensável a indução do estro por métodos de controle do ciclo estral (protocolos de sincronização do estro).

Para garantir maiores taxas de concepção e prenhez ao final de uma estação de monta é indicado pré-definir um período médio de 45 a 60 dias para os acasalamentos. O tempo é suficiente para que todas as ovelhas/cabras tenham de duas a três chances de serem cobertas, ou seja, período adequado para transcorrer dois a três ciclos estrais nas fêmeas. O emprego associado de protocolos (hormonais e/ou de manejo) de sincronização de estro possibilita o incremento ainda maior da taxa de concepção. 

Os acasalamentos podem ser conduzidos por Monta Natural ou Controlada e, ainda, por Inseminação Artificial. Independentemente do método empregado, a estação de monta otimiza o uso do reprodutor por estabelecer períodos longos de descanso, que proporcionam a recuperação e menor desgaste do macho.

O sucesso da estação de monta está inteiramente dependente de aspectos como a saúde geral, higidez reprodutiva e condição corporal dos animais (fêmeas e machos). A afirmativa reforça que o êxito do sistema de produção resulta do bom andamento de vários fatores, como: manejo nutricional, sanitário e reprodutivo, além da administração e gestão do sistema como um todo. Neste contexto, é indicado que as intervenções sanitárias (por exemplo, vacinações e everminações) sejam realizadas com antecedências de pelo menos 15 dias do início da estação reprodutiva. O mesmo é recomendado para mudanças alimentares. Preconiza-se, ainda, que os animais estejam ganhando peso durante o período reprodutivo, isso favorecerá o desempenho reprodutivo.

Antes do início do período de reprodução os animais também devem ser criteriosamente avaliados e selecionados. Machos inférteis e subférteis podem ser identificados por meio da condução de exames andrológicos completos. Com o mesmo objetivo, as fêmeas devem ser avaliadas ginecologicamente, como pelo exame ultrassonográfico e clínico. Além disso, o histórico reprodutivo dos animais contribui efetivamente para a adequada seleção dos animais que participarão da estação reprodutiva.

Em suma, a estação de monta é uma prática de baixo custo, fácil adoção e tem efeito positivo considerável sobre a produtividade geral da propriedade.
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R$ 999,90 à vista com descontoDepósito Bancário 
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domingo, 21 de julho de 2013

Ruralban 
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Olá Amigo(a) Pecuarista,
Responsabilidade é toda das vacas em lactação

 
Vidal Pedroso de Faria

A responsabilidade das vacas em lactação é muito grande. Isso porque, na maioria das fazendas de todo o mundo, de 90 a 95% da receita são provenientes da venda de leite. A vaca deve produzir para pagar despesas relacionadas com a produção, manutenção de animais que não geram receita, gastos com investimentos, e também garantir sobras para cobrir depreciações, remunerar o empresário, o capital empatado e possibilitar lucro.
Mesmo nas fazendas especializadas em vendas de reprodutores de alto padrão, a participação do leite na formação da receita é considerável, e sua contribuição é importante para criar condições favoráveis à manutenção do sistema. As vacas lactantes devem garantir recursos suficientes para pagar todas as despesas e possibilitar um fluxo de caixa positivo, como se observa nas fazendas de produção de leite bem conduzidas, para facilitar a administração e garantir um resultado satisfatório da atividade.
O homem precisa oferecer à vaca condições favoráveis para que possa cumprir sua importante missão. A fim de produzir as matrizes, devem parir, e por isso é necessário que o manejo seja correto, para que tenham nutrição adequada, não estejam submetidas a estresse e se mantenham livres de doenças e parasitos.

Planejamento criterioso e controle constante e efetivo dos fatores que interferem no processo reprodutivo devem ser implantados na fazenda para que se tenha uma condição realista, a fim de incrementar a produção de leite. A contribuição mais efetiva da vaca para a geração de receita ocorre quando o intervalo entre partos é de 12 meses e o período de lactação é de 10 meses, porque nessa situação a produção de leite por dia de intervalo entre partos se aproxima da produção por dia de lactação.
A receita da produção de leite deve cobrir também o período em que a vaca está seca porque as despesas da fazenda não cessam; por isso, o cálculo da contribuição efetiva é feito dividindo-se a produção pelo intervalo entre dois partos. Para saber a capacidade real de geração de receita do rebanho basta dividir a produção pelo total de vacas (secas e em lactação), a fim de se obter o índice de produção por vaca do rebanho, que é a estimativa da produção por dia de intervalo entre partos e uma avaliação correta da quantidade de leite disponível para as despesas.

A capacidade de prover recursos para o sistema de produção logicamente depende do maior número possível de vacas em lactação por ano. Quando o intervalo entre partos do rebanho é de 12 meses e o período de lactação é de 10 meses, 83% das vacas darão leite durante o ano.
Se as matrizes não apresentarem persistência de produção e derem leite por oito meses, como acontece com frequência com gado não especializado, somente 66% produzirão durante o ano e, assim, a capacidade de gerar receita seria baixa e as vacas lactantes trabalhariam para sustentar um volume muito grande de animais improdutivos porque o número de vacas secas aumentará consideravelmente.
Os custos de manutenção são altos em sistemas de produção de leite. A situação fica bem mais complicada quando se trabalha com matrizes que apresentam baixa persistência de produção e o intervalo entre partos é ampliado, como ocorre com frequência nas fazendas leiteiras do Brasil, trazendo como resultado somente 60% das matrizes em lactação durante o ano, o que reduz consideravelmente a disponibilidade de recursos para pagamento das despesas do sistema de produção. Esta situação ocorre quando o rebanho é constituído por gado cruzado sem características de especialização, resultando em sistemas inadequados para bons resultados econômicos.

Se as vacas são responsáveis por quase toda receita da fazenda, deve-se manter no rebanho uma elevada proporção de matrizes com persistência de produção para que seja possível trabalhar com uma quantidade elevada de animais em lactação por ano. Fazendo-se o cálculo do número necessário de novilhas para uma reposição satisfatória, se chega à conclusão de que no rebanho as vacas devem perfazer pelo menos 60% do total de animais e, com manejo adequado, um mínimo de 50% dos bovinos mantidos na fazenda deve produzir durante o ano.
Surpreendentemente, levantamentos sobre composição dos rebanhos brasileiros indicam que as vacas perfazem somente de 30% a 40% e como a porcentagem de vacas em lactação não é alta, somente 20% a 30% do rebanho efetivamente produz leite, o que leva a uma pequena disponibilidade de recursos financeiros para fazer frente às despesas da fazenda. É aí que a atividade leiteira passa a ter fama de não ser um bom negocio sob o ponto de vista econômico.
Reconhecer que as vacas em lactação são responsáveis pela geração de receita, pagamento das despesas e pelo sucesso da atividade cria a consciência de que é necessário estabelecer condições para que um maior número possível delas participe da difícil tarefa de produzir. A lactação é uma atividade esgotante, que exige muito do animal e, por isso, atenção especial deve ser dispensada à vaca que produz leite.
BALANÇA TIPO RELÓGIO COM GANCHO - VÁRIAS CAPACIDADES  
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R$ 166,67 à vista com descontoDepósito Bancário 
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BALANÇA DIGITAL DE GANCHO - 150 KG  
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BALDE AMAMENTADOR OVICAPRINO QUADRADO - 06 LUGARES  
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CORRENTE PARA CONTER VACAS NA ORDENHA (PEIA) - EMB. C/ 4  
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ALICATE CASTRADOR TIPO BURDIZZO 48 CM - KAMER  
De R$ 1.337,06 
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R$ 994,44 à vista com descontoDepósito Bancário 
ou 3x Sem juros de R$ 378,83 
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BALDE AMAMENTADOR DE BEZERRAS EM POLIETILENO COM ALÇAS - CAPACIDADE TOTAL DE 10 LITROS  
De R$ 110,45 
Por R$ 82,84 
R$ 72,49 à vista com descontoDepósito Bancário 
ou 3x Sem juros de R$ 27,61 
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BALANÇA DIGITAL DE GANCHO - 300 KG  
De R$ 510,92 
Por R$ 434,28 
R$ 380,00 à vista com descontoDepósito Bancário 
ou 3x Sem juros de R$ 144,76 
ou 12x com tarifa de R$ 43,06
TAPA TETEIRAS - EMBALAGEM C/ 4 
De R$ 41,41 
Por R$ 35,20 
R$ 30,80 à vista com descontoDepósito Bancário 
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TETEIRA (INSUFLADOR) SPAGGIARI - MODELO ALFA LAVAL 1 ANEL - JOGO COM 4  
De R$ 128,57 
Por R$ 102,86 
R$ 90,00 à vista com descontoDepósito Bancário 
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MOCHADOR ELÉTRICO DE 2 ERAS  
De R$ 150,86 
Por R$ 113,15 
R$ 99,01 à vista com descontoDepósito Bancário 
ou 3x Sem juros de R$ 37,72 
ou 12x com tarifa de R$ 11,22
ALICATE CASTRADOR TIPO BURDIZZO 23CM - BSZ SURGICO  
De R$ 441,43 
Por R$ 353,14 
R$ 309,00 à vista com descontoDepósito Bancário 
ou 3x Sem juros de R$ 117,71 
ou 12x com tarifa de R$ 35,02